...há algo de estranho quando o governo anuncia neste final de 2007 " lojas do cidadão de 2ª geração"...
... os operadores de telemóveis há pelo menos um ano que já anunciam telemóveis de 3ª...
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
domingo, 16 de dezembro de 2007
silent christmas
já é natal
e o espírito invade-se de uma desculpabilidade tola de consumismo.
e as pessoas falam em dar como se isso pagasse o afecto e a atenção anual que não deram por falta de tempo, por não dar muito jeito naquele dia, ou simplesmente porque não...
como se os presentes, as prendas, as lembranças ou como lhe quiserem chamar para aliviar a carga materialista da coisa, fossem a recompensa do resto do ano...
"olha, lembrei-me de ti e muito... lembrei-me 55€...mais 5€ do que no ano passado..."
as crianças habituam-se a viver na fantasia e exigência fazendo listas do que querem ter...
e os adultos habituam-se viver na fantasia de gastar para mostrar o que sentem...
será que se eu comprar uma caixa de tridents de mentol para o meu irmão ele vai achar que se portou mal ou que já não gosto dele? ...prometo caprichar no embrulho... e será que vai ficar invejoso com o pack de 4 tridents de frutos silvestres que vou dar à minha mãe, só porque estavam esgotadas à unidade... e que estravagância comprar 4!
afinal, lembrei-me deles ou não?
as cores do natal excitam: o vermelho, o dourado, o prateado... dão temporariamente a sensação de calor com dias de 3 graus, a sensação de belo com árvores fulgorantes em T1+1, a sensação de pertença com bairros que cantam em uníssono o silent night em ritmo hip-hop proveniente das luzinhas made-in-china que iluminam todas as varandas enquanto os já obrigatórios pequenitos pais-natal, as trepam...
e com o natal fazemos planos
e o espírito invade-se de uma desculpabilidade tola de consumismo.
e as pessoas falam em dar como se isso pagasse o afecto e a atenção anual que não deram por falta de tempo, por não dar muito jeito naquele dia, ou simplesmente porque não...
como se os presentes, as prendas, as lembranças ou como lhe quiserem chamar para aliviar a carga materialista da coisa, fossem a recompensa do resto do ano...
"olha, lembrei-me de ti e muito... lembrei-me 55€...mais 5€ do que no ano passado..."
as crianças habituam-se a viver na fantasia e exigência fazendo listas do que querem ter...
e os adultos habituam-se viver na fantasia de gastar para mostrar o que sentem...
será que se eu comprar uma caixa de tridents de mentol para o meu irmão ele vai achar que se portou mal ou que já não gosto dele? ...prometo caprichar no embrulho... e será que vai ficar invejoso com o pack de 4 tridents de frutos silvestres que vou dar à minha mãe, só porque estavam esgotadas à unidade... e que estravagância comprar 4!
afinal, lembrei-me deles ou não?
as cores do natal excitam: o vermelho, o dourado, o prateado... dão temporariamente a sensação de calor com dias de 3 graus, a sensação de belo com árvores fulgorantes em T1+1, a sensação de pertença com bairros que cantam em uníssono o silent night em ritmo hip-hop proveniente das luzinhas made-in-china que iluminam todas as varandas enquanto os já obrigatórios pequenitos pais-natal, as trepam...
e com o natal fazemos planos
e depois, o ano novo e novos planos...
saudinha, trabalhinho, e que para o ano continuemos a ter alguém a quem dar ou de quem possamos receber umas trident...
o meu natal é a partir deste ano mais pobre
tenho menos uma prenda para dar
penso no que não fiz, quando podia ter feito, do que não disse quando podia ter dito, do afecto e da atenção que ficou por dar... e que agora, mesmo sendo tempo de dar, ficarão para sempre encerrados em mim... porque a quem eu queria dar, já não está cá para receber...
nem um presente de 55€ nem um abraço feito de amor e dado com muita vontade....
a todos um forte abraço feito de amizade blogosferiana com a chancela do salteado
obrigada pelas vossas leituras ao longo destes 3 meses de diversos.
p.s- o meu abraço vai musicado por uma deliciosa selecção de temas da época que poderão ir ouvindo enquanto navegam... por este natal.
o meu natal é a partir deste ano mais pobre
tenho menos uma prenda para dar
penso no que não fiz, quando podia ter feito, do que não disse quando podia ter dito, do afecto e da atenção que ficou por dar... e que agora, mesmo sendo tempo de dar, ficarão para sempre encerrados em mim... porque a quem eu queria dar, já não está cá para receber...
nem um presente de 55€ nem um abraço feito de amor e dado com muita vontade....
a todos um forte abraço feito de amizade blogosferiana com a chancela do salteado
obrigada pelas vossas leituras ao longo destes 3 meses de diversos.
p.s- o meu abraço vai musicado por uma deliciosa selecção de temas da época que poderão ir ouvindo enquanto navegam... por este natal.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
foi notícia no 24horas
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